6 de outubro de 2011

Proibição de uso de remédios para emagrecer incentiva busca por técnicas alternativas


Dado os hábitos alimentares e sedentarismo crescentes nas últimas gerações, problemas de sobrepeso têm se tornado cada vez mais comum. O prognóstico é alarmante, pois com apenas com 20% de aumento no peso corpóreo já se torna consideravelmente alto o risco de hipertensão, doença arterial coronariana e diabetes tipo 2. Sem falar nas doenças articulares, cálculos biliares, apnéia do sono e outros problemas respiratórios.
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Assim, diante da iminente restrição a alguns medicamentos utilizados para emagrecer pela Agência Nacional Vigilância Sanitária (Anvisa), as pessoas que sofrem com a obesidade se veem impelidas a recorrer a alternativas saudáveis de tratamento. Pode não ser fácil, mas é viável e até mesmo mais saudável.
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Conforme explica a psicóloga Fernanda Toledo de Lima, profissional do GAPOS, (Grupo de Apoio e Tratamento a Pessoas com Obesidade e Sobrepeso) para tanto é necessária uma mudança de dentro para fora, trabalhando as causas, e não somente as consequências da obesidade ou sobrepeso. “Pode não ser a maneira mais rápida de se perder peso, mas ao tratar o indivíduo por completo, o ajudamos a ter uma melhor qualidade de vida”, explica.
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Segundo Carolina Bianco Arzua, nutricionista do grupo, que atua em Florianópolis (SC), além da perda de peso espera-se que os envolvidos desenvolvam uma consciência ampliada de si mesmos e de sua relação com a alimentação, assim como todos os fatores emocionais e interpessoais que isto envolve. “Ou seja, uma mudança efetiva e duradoura.”
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Especialistas e autores sobre o assunto corroboram a linha de atuação do GAPOS. Muitos dizem que enxergar a obesidade apenas como resultado da ingestão excessiva de alimentos ou da ausência de atividade física vem sendo gradualmente desconsiderado pelos profissionais da área da saúde. “Eles estão dando maior atenção para a combinação de fatores fisiológicos, psicológicos, metabólicos e genéticos que levam a um estado físico indesejável”, completa a naturóloga do grupo, Aliandra Francini Veiga.
Método de intervenção
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Podem se submeter ao tratamento oferecido pelo GAPOS pessoas maiores de 18 anos que tenham obesidade ou sobrepeso, ou seja, IMC(kg/altura²) maior ou igual a 25, e que buscam modificar seu estilo de vida. Após a realização de anamnese e avaliação nutricional, o paciente é encaminhado para uma das duas formas de tratamento oferecidas pelo GAPOS: a intervenção em grupo ou o tratamento individual.
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O método de trabalho com o grupo é caracterizado como andragógico, ou educação de laboratório, à medida que os assuntos trabalhados são definidos a cada encontro. Eles são realizados uma vez por semana, em grupos de cinco a oito pessoas no período de nove meses. Cada sessão tem duração de duas horas. Já no tratamento individual, com duração de uma hora cada, o período de tratamento pode variar de acordo com o perfil do obeso.
Sobre o GAPOS
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O GAPOS é formado por uma equipe interdisciplinar, que engloba as áreas da Naturologia, Nutrição e Psicologia. Nasceu em 2010 com o intuito de auxiliar pessoas por meio do incentivo e motivação a tomarem consciência de suas dinâmicas pessoais, para que consigam modificar internamente seu estilo de vida. 


Escrito por,
Gustavo Zielonka Vieira Rodrigues - Assessor de Imprensa

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